quinta-feira, 29 de abril de 2010

Azul no Branco

Quando nada acontece

Eu sei que vai ficar

O vazio que é o vazio de sempre

De todo lugar

Quando tudo acontece

O dia amanhece

E a noite esquece

Do sonho de trovões e formas impossíveis

Dos cacos de céu das nuvens queimadas

Nas folhas rabiscadas de azul até a tinta acabar

E o que sobra ?

Só o bom e velho vazio estelar

Que sempre esteve lá

Em silêncio sentado batendo os pés ouvindo jazz

Sempre sempre

No mesmo lugar de antes

Só que agora me sorri

E conta elefantes

Um comentário: