sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Cirurgia Espadachim
Não te vi
Não nomeio teorias
de vida na Terra
Procuro
evitar amor condicionado
Novela das 8
no ar
E sangue
falso na ceia
Menino
Ô menino
fala minha língua
?
O novo é a
oferta que chora
Toma
Seu território
é seu presidente
A diante
sozinho
Já escreveu
A palavra
calma
Sabe
é dezembro
Se despede
da alma
Já escreveu
adeus
nas folhas caídas
no quintal
Beijou a
memória
Só o
entendimento armado
disfarça
Sua cabeça
a prêmio
e que aja
tempo
pra fazer
um desenho
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Casa
Bem-aventurados
os que inventam mundos
Fecham a
janela para o sol se por
Enquanto há
mil decorações na cidade do vento
Envelhecem e
esperam amanhecer
Toda manhã
traz o futuro
Toda noite
se despede dos pequenos
Pode escutar
os anjos se aproximando?
sábado, 23 de novembro de 2013
google maps
Se um dia eu
sumir sentado-internado-confiante
À cobrar
explicações da chuva
Ileso nas
explosões para me dar bem
E você não
ver meus rastros pelas ruas de São Petersburgo e nem em postos de gasolina
venezuelanos
Encontre-me
em Saturno
Desaparecer
é privilégio das decisões permanentes
Permaneço visível
Quase atendo
ao telefone
Não sei
nadar
E não apago
oceanos
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Algo sobre a Sibéria
Um líder
Um livro
Inexistente
na selva dos seus olhos castanhos e burocráticos
Uma chave
Uma chance
Perdida no
canto inesgotável da velha esperança
Um violino
toca para adiar
De mágico só
as lendas que as paredes contam
Existe a
guerra
Fogo que não
cessa
Cada dia é
uma longa era
Quem me dera
No céu da
tua calma
Me camuflar
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Pular o índice
Não vamos
começar é só investimentos
Os que
navegam tempestades são os deuses mais próximos do indivisível
A constituição
da boa qualidade não cabe no que desejo
A decisão é
o grande drama e no fim o tempo permanece no controle
O custo da execução não vai pra conta do general e o que importa é a autonomia absoluta dos almoços grátis
Há uma faca
nos interesses dos meus sonhos
Quer um
exemplo:
Milhas de vantagens
Corações privados com fins lucrativos
Falar sobre
os limites do fim
Para balísticas dos olhos triviais
Não mudará o
mundo
Proponho a
condição
Não
conseguir o milagre
É o inicio
da santidade
Existe um
imposto para cada saída
Um bom
salário esta intrínseco no discurso
Seria
negação sentar e aguardar o infinito?
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Dispersão
Ao fechar os
olhos na escuridão
Você
E suas ruas
obscuras
Poesia diz
sem discurso
Entre dois descuidos
emissor sem
míssil
Receptor sem cep
Se quiseres
podemos conversar
Silêncio
como forma de escuta
Uma nota
suprimida que se ouve mesmo assim
Espere por
mim
Uma nova
hora acaba de nascer
Na mesma
hora em que se foi
Cronômetros
são os nossos antepassados
Tão certo
quanto
John Cage jamais viveu em NY
Ao fechar os
olhos na escuridão
Trator
A tradição
inédita e os guias para vanguarda
Me vanglorio
por editar
Um vacilo
e sabe lá
Vovó já
dizia:
O que a voz
diz é o que a voz é
Me diz
O que faz pra
parecer feliz?
Uma nova
moda acaba de morrer
Com o mesmo
humor a esmo
Ouçamos o
que diz o horário:
O
entendimento é secundário
Não seria sem você
Tão certo
quanto
Hoje na Igreja
tocou Nirvanaterça-feira, 22 de outubro de 2013
Não precisa ser dito
Em qualquer lugar
Há anjos
Rosnam feito tigres
Em cada gps
Apagam
Caminhos
Em toda frase
Bancam
Teses indefesasquinta-feira, 17 de outubro de 2013
Lá fora o tempo fecha aqui dentro
Lá fora o tempo fecha aqui dentro
Não passo em falso pelos passos
Nem todo espaço esta vazio
Nem todo vazio esta vasto
Vago pelas vagas
Pelo que sinto
Pressinto quem passa
O tempo fica
Eu sou quem passa
Assista agora o passar dos meus passos
Pelo que há de passado
Em cada palavra que ...
falta
Não passo em falso pelos passos
Nem todo espaço esta vazio
Nem todo vazio esta vasto
Vago pelas vagas
Pelo que sinto
Pressinto quem passa
O tempo fica
Eu sou quem passa
Assista agora o passar dos meus passos
Pelo que há de passado
Em cada palavra que ...
falta
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
F.I.N.E.
Enquanto caem os sinos
Um mímico nos mostra o fim do orçamento
As decisões não fazem a menor diferença
As horas foram enterradas no jardim das convenções
Uma criança esnoba todo tipo de salvação
Os botes superlotados afundam desesperadamente
Não há nada no cardápio que te satisfaça
A beleza é só um acidente dos seus olhos
Enquanto caem os sinos
Um protesto esconde os seus chinelos
Um meteoro te ensina como se portar à mesa
Não houve mudança no Irã
Não existe mais modos de preparo
Não existe mais modos de preparo
E também não há mais números nos calendários
No rádio nenhuma notícia
No rádio nenhuma notícia
apenas músicas
de uma banda futuramente desconhecida
Sente falta dos comerciais de shampoo ?
Seu vizinho toca sua campainha
Não atenda
Deixe tocar e veja que a esperança dura pouco nessas ocasiões
Deixe tocar e veja que a esperança dura pouco nessas ocasiões
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Buraco no laptop
Fico esperando suas intenções
Até não aguentar mais ser livre
Tomo café ao lado da espiã
Melhor lidar com outra cidade
Falei assim:
- Pode confirmar
Sempre converso com a Rapunzel sem ajudar
Estou de férias e aconteceu de eu ter juízo
Peço a conta
Uma unica expectativa
Não ver
Até não aguentar mais ser livre
Tomo café ao lado da espiã
Melhor lidar com outra cidade
Falei assim:
- Pode confirmar
Sempre converso com a Rapunzel sem ajudar
Estou de férias e aconteceu de eu ter juízo
Peço a conta
Uma unica expectativa
Não ver
Catacumba Center
Se eu estiver mentindo pode fazer o mesmo
Super bonder pra segurar o meu depois
No papel reclamo, proclamo, desço do bonde e vou andando.
Tá gostando ?
Acabou o açúcar
Já foi ?
Se eu soubesse dormiria até deus mandar
Trabalho no sono profundo
Sou pessoa física
Movimento uma conta que não laceia o mundo
Ah domingo
Ah férias
Ah aposentadoria
Ah catacumba
Eu amava - como é bom
O celular desperta pra lembrar que não há eternidade
Vamos até onde der
Ela responde:
Gostaria de passear nos seus lábios antes do café
Super bonder pra segurar o meu depois
No papel reclamo, proclamo, desço do bonde e vou andando.
Tá gostando ?
Acabou o açúcar
Já foi ?
Se eu soubesse dormiria até deus mandar
Trabalho no sono profundo
Sou pessoa física
Movimento uma conta que não laceia o mundo
Ah domingo
Ah férias
Ah aposentadoria
Ah catacumba
Eu amava - como é bom
O celular desperta pra lembrar que não há eternidade
Vamos até onde der
Ela responde:
Gostaria de passear nos seus lábios antes do café
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Apostas em alta
Te defendo dos
misseis por um real
Cuidado !
Os
rinocerontes caminham sozinhos vasculhando os bolsos
Pode reparar
Uma tosse
seca
E depois
tchau
Yes nós
temos um problema sério
Há doze anos
Uma cabeça
Sem misericórdia
Sem miséria Sem minisséries
Balas de
borracha não vão me conquistar
Você me conhece?
Não me respondeu
Não com
sinceridade
Não com
sincronia
Não com
simplicidade
Já temos justificativas
para acidentes de conversão
Fale comigo
ou fale só
Mas
Vamos
conversar
De uma forma
ou outra
Até a perdição
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Reverberação em abismos
Me libertar
Dos alicerces de chumbo
Amar a dor
Da questão sem solução
Estender a mão
Sem entender
Deixar por fazer
Querer o bem e o mal querer
Rasgar o mundo
E telefonar por saudade do primeiro amor esquecido
Permita a minha chegada
De corpo e alma em suas regras
Pelo direito de seduzir o impossível no olhar
E desencadear o simples
Construir um governo em si
Só pra ver desmoronar
Num passe de mágica
Até o passado chegar
terça-feira, 18 de junho de 2013
Ivánov por ai
Saio
contra ou pago as contas?
Ao
deus do esculacho meu suplicio
No
fim do mês você não precisa de você
Chego
em casa numa tentativa de voltar
Falo
com a foto do Face
Quanto
tempo sem te ver
Não
confio muito em você
Vou
superando
Toda
explicação estaciona o carro e vai ao supermercado
Vou
ao show do trem que passa inerte
Por
trinta reais fecho o cruzamento
Respeitem
meu direito de ir longe
Eu
quero ser a última frase
Desembarca
o ator principal pela janela da cidade
Eu
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Protesto nas pedras
Diante do disfarce
da neblina
Quase perco
o que não vejo
pés
ponto
ponte
que fiz com
faixas penduradas no céu
Maquinas em
suas caixas fazem os
dias
passarem
Ficamos
vazios
Eu e a
neblina
Nas ruas um lamento
disfarçado de rotina
Pode ter
sido
Quando nasci
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Demasiado humano
Hibernamos na chegada
Cheios de elogios persuasivos
Chegamos perto falando alto
Fotografamos sem enxergar o vazio
Alguém no rebanho quer ser alguém de sucesso ?
Todos
Esse é o rebanho
Pagamos caro pelo preço fixo das exigências
Quase existência
Quase príncipe
Por exatos cinco segundos
Para precipício só falta o prazo
O segredo da palavra caída
Só nos resta a distorção
A beleza de tudo
São ruas sem saída
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Sou só a superfície
Hoje
Coloquei suas palavras na
lembrança
Um toque na mão do passado
Antes de começar a madrugada
Sem entendimento
Sem batismo
Sem palavra
Louvores silenciosos nos separam dos horrores
Perco os dentes, mas não a sorte
Como se fosse um país
Apago o destino pelos corredores
Lavo todas as letras
Exceto
Seus
Nomes
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Vestígio perpétuo
Onde foi
que nós vamos ?
Ente querido
A vida é vale
Oásis-paraíso
Feito corpo
Sonho vital
Fração de
segundos
Ficção do
acaso
Seja como
for
Flor e semente
A alma mente
Nenhuma luz
Chega sempre
Portanto
Deito e
descanso
Ando
descalço
Dirijo na
chuva
Lembro o que
não foi dito
Brilho se
não for clichê
Sua trilha
Talvez trailer
E algumas tralhas
isso
isso tudo ou
apenas isso
É o
infinito-você
deus sem cabeça
Diante da
vitrine
O vento senta
Contempla
Diante da vitrine
A vitima
sente
Seu templo
Diante da
vitrine
Vidro nos
olhos
Ciclope
Diante da
vitrine
Visto a capa
Da revista
Diante da
vitrine
Vejo o sol
Sem luz
Diante da
vitrine
Trincam as
luzes
De neon
Diante da
vitrine
Olho pros
lados
Da moeda
Diante da
vitrine
Encaro o
antes
E o trem
Diante da
vitrine
Sonho
acordado
Ninguém
Diante da
vitrine
Rezo o pai
nosso
Parcelado
Diante da
vitrine
Volto ao
mundo
Em 80 vezes
sem juros
terça-feira, 26 de março de 2013
O um inexistente
Noite de erros cintilantes
O movimento desaba o amanhã dos fracos, oprimidos, camelos e aleijados
Desautoriza minha reza cronológica
Deixando apenas o vazio malfeito
Sem alcançar o sono que se preza
Todo momento é um momento supremo da decisão
Quem tem autoridade sobre o céu e os mares deste instante ?
Tudo que idealizo vem com defeito de fabricação
Estou apenas num jogo desconhecido sem principio nem final
Sem terno Sem gravata Sem criador
Eu martelo a habitual obediência a vida
Mantenho os olhos fixos sem transcender o espelho
Vamos respirar o ar puro do infinito das galáxias
O céu é visível e inegável
Além do bem que faz carregar a cruz um pouco
Tenho fé no dia que nasce
O que nós somos
Não precisa ser
sábado, 16 de março de 2013
Sublimação do Fogo
Eu também sou dos que não prestam neste mundo
Tudo tão imundo apenas corro dentro disso
Há tempos sou dos que sustentam um mundo em mim
Preservo-me do que posso
Necessito do que me convém
Mudo o som mas não o sim
Sonho apressado e quero estar junto
Estava tudo bem
Instaurava a manhã sem sol
E as tempestades nos comoviam
Como vão as gaiolas vazias?
Os carros passam por cima dos pássaros
Tatuei uma Faixa de pedestres no peito
Pra te ajudar na travessia
Quanta tristeza fora da canção
Cantam a fim da minha atenção
Só presto por um segundo
Do que vejo além
Vou a pé
E não pergunto
sábado, 9 de março de 2013
O futuro nos pertences
Vou me alistar no exercito americano
Aprender as canções de amor a pátria
E cair feliz numa trincheira hollywoodiana
Vou construir uma casa de madeira
No meio da floresta
Numa ilha por mim descoberta
E envelhecer entre os dentes de um urso
Vou montar uma banda de rock inglês
Lotar shows em New York, Tokyo e Piauí,
Conquistar a mandibula de um fã
E acelerar meu avião de cara pra montanha
Vou restaurar a revolução bolchevique
Cheirar as cinzas do Czar
Trepar com o proletariado
E apodrecer numa prisão amordaçado pela bandeira da nação
Vou pular de paraquedas
Pra conferir o que não é voar
Vou vasculhar os lixos
Encontrar algum destino
Que me caia bem
Mesmo que seja
De esquimó
De inquilino
Ou de Saddam Hussein
De inquilino
Ou de Saddam Hussein
Durante a travessia
Solidão não é destino
Solidão não me aguarda
Solidão é o veredito das noites de tempestade
Solidão é o meu sucesso
Solidão não mente
Solidão sente o sangue bombear
Solidão não é só
Solidão não me aguarda
Solidão aguarda a todos nós
Solidão não é um erro
Solidão é no fundo toda noite
Solidão nos merece
Solidão guarda teus sonhos
Solidão não me aguarda
Solidão espera a hora pra se aproximar
Solidão entra em desespero e chama o sol para brindar
Solidão não me aguarda
Solidão vem nos buscar
Solidão passa o laço no pescoço bem devagar
Solidão acha uma brecha
Solidão no fim das contas
Solidão é o prêmio
Solidão ao encerrar a festa
Solidão a festejar
Solidão acompanhada
Solidão com todos nós
Solidão o firmamento
Solidão ao se apagar
Solidão é o que nos resta
A solidão brilha
Clara, nova e celestial
lado a lado
É nos dias difíceis que preciso do seu lado
Esteja ao meu lado e como recompensa terás o meu lado
Ao teu lado em dias difíceis
Nesses dias de chuva poderá se proteger com o meu lado
Nos de calor sentar na sombra que meu lado faz
Todo lado tem dois
Todo dia é difícil e o outro
Tudo é recompensa
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Poema Hindenburg
Sobrevoaremos as muralhas que existem dentro de nós
Sobrevoaremos a ilha de ódio,
ganância e saudade
Sobrevoaremos o beco e nossas vaidades mais heroínas
Sobrevoaremos os caminhos
impossíveis e a ruína do jardim
Sobrevoaremos o tiroteio entre deus, diabo e seus aliados
Não olharemos para os dias que insistem em passar fome
Passaremos pelas sarjetas escuras da multidão de estrelas
Passaremos pelas espeluncas cheias de esperanças, santos e
senhas
Sobrevoaremos o futuro do mundo pela manhã
Acenaremos para espelhos e assistiremos nossas
circunstâncias passarem calmamente
Sobrevoaremos as marcas que os sonhos-navegantes deixaram no
mar
Perceberemos a morte do tempo e muito mais
Olharemos pra baixo
e avistaremos um
e avistaremos um
monte
de ossos de
anjos
sábado, 19 de janeiro de 2013
És desnecessário
Pra quem não
vai pelos estrondosos caminhos da culpa
Volta e meia
voltamos e ficamos diante de nós
Já vendi o
seu medo
Comprei um
véu e um isqueiro
Sem roda não
invento a vida
Não corro
Não tenho
pressa
Mas onde é a
saída?
Dirijo míope
pelas tentativas
Tenho um
livro que grita e um uivo entalado
Andamos em
bando
Contra tudo
Até que a
presa
Nos separe
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Uma palavra: imensidão
Deixei o coração aguardando na cadeira
As vaidades no portal
Pra verem se alguma
carta chega ou não
A coragem no sofá trocando os canais em circulos
O sentimento de vingança foi
pro quintal deitar na rede pra ler
Manuel de Barros
E a pressa e a esperança foram juntas
Trocar a frauda do bebê
Só assim
Se pode alcançar
A imensidão
De ser
menor
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