quinta-feira, 28 de abril de 2011

Picadeiro

Silêncio no estádio
Despencou do senado
Um engravatado
Tocaremos o samba
Da alma brasileira
Já que não fui eu
Quem empurrou
Nem quem morreu

DNA nota falsa

Visto a camisa
Vou mau da vista
Folheio a revista
Mergulho no raso

Por mais que você insista
Enlouqueço a prazo

Charme desta nação

Fale de amor
Sem pedir desculpas
Já que desmoronou
Fale a verdade
Não sou nem a metade
Uma inútil cidade
Que não fala jamais
Adeus crenças
Em breve
Escrevo
Minhas indiferenças

re forma me

Efeitos dramáticos
Fé e fóssil
E uma fortaleza
Disfarçada
De distância

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Destino de Hermes

Ainda hoje
Cedo ou tarde
Amanhã


Quando for
Volta ou outra
Replay

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vida

No teto de céu
Um sonho entalha
A Imensidão do olhar

Mergulho

Janela aberta
Vento invade
Ondas na cortina

Outra noite
Até o dia parar
De soluçar

Ah quanto tempo
Tenho tanto
Tenho tanto

Qualquer coisa

Segunda-feira
Reinventar o mundo
Meu segundo plano

14 de Abril

Teu som atravessa
Todo o silêncio
Pássaro e céu

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poema falso

Brincam os cegos
O sol brilha
De olhos fechados

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eletra com Creta

Deito minha alma
De corpo fugidio
Quero ser sempre
Não estando mais

Máscara ou rosto
Agora tanto faz
Luz
Luz
Na cruz do posso mais

Lugares esquecidos
Olhares indiferentes
Outra vez a piada
No plural dos descontentes

Invento uma doutrina
Contra os doutrinadores
Acendo a luz da jaula
Leões e domadores

Fico bem
Pico com pop

Digo boa sorte
Filhos de Medéia

A grande regra ainda é
Agradar a platéia

domingo, 3 de abril de 2011

Inclusive Encruzilhada

Ensaio Sobre Esse
Sim Sem Som
S.O.S Para Paraíso
Primeiro Os Anjos
Depois Os Vivos
Salve-se
Quem
Souber

sábado, 2 de abril de 2011

Colecionador de pó

Abril radioativo
Produto interno
Fone fixo
Azar catatônico
Caiu de pé
Tonto prolixo
Dinheiro grátis
Dinners club indeciso
Chuva forte
No céu de granizo
Andei com fé
Ferro e fome
De zero a dez
Diga me com quem
Tu andas
Que andarei
Com teus pés

Minha mão ninguém lê

Minha mão ninguém lê


Simples como sombra
Sem pé nem carona
Todos sonham ninguém vê
Ouvi dizer
Falei demais
Volta ou outra
Descanso em paz

Vamos vomitar ?

Mar de azar
Zero a zero
Refaço o ar
Respiro e rezo
Espirro deus
E nada lhe peço

Rabisco Radioativo

Anoiteceu mais cedo
Sem sol sem selo
Soube por não saber nada
Um dia a noite acaba
E Manda uma carta
O sol não sabe nascer
Sente medo
E pressa
Até que alguém

Arremessa