sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sem Nome

No caderno guardo
tua voz

Tua boca nos meus
ouvidos

Estrondo em brancas
paginas

Lugares distantes
dentro de linhas

Toda letra
olha nos olhos

Em segredo
vê o elo

Entre o invisível
e o não-existo

Todo abismo
começa nos olhos

Falência de
todos os santos

A tua cidade
vazia sem sol

Pronta para a
ruína

Que vem lenta
em passos leves

Qual o sinal ?
Saberás quem és pelo beijo que transborda o silêncio

do teu

olhar

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