Sonhos casuais
não mandam cartas
esquecem e saem pela cidade
com um sorriso pálido de quem desistiu
com um céu sem luz sem lua sem céu
com os olhos apagados numa estrada escura
dizendo que a liberdade
é mais um palito de fósforo que se queima e fim
é mais um poema que queimo aqui
quem me dera cinzas sem respostas
encherem de sol os meus pulmões
e clarearem o caminho para os deuses.
No coração do viajante
existe o alto da montanha numa noite de alcançar estrelas
vento gelado por toda a madrugada
e uma cabana
sem frio
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