quinta-feira, 30 de maio de 2013

Demasiado humano


Hibernamos na chegada
Cheios de elogios persuasivos
Chegamos perto falando alto
Fotografamos sem enxergar o vazio
Alguém no rebanho quer ser alguém de sucesso ?
Todos
Esse é o rebanho
Pagamos caro pelo preço fixo das exigências
Quase existência
Quase príncipe
Por exatos cinco segundos
Para precipício só falta o prazo
O segredo da palavra caída
Só nos resta a distorção
A beleza de tudo

São ruas sem saída

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sou só a superfície



Hoje
Coloquei suas palavras na lembrança
Um toque na mão do passado
Antes de começar a madrugada
Sem entendimento
Sem batismo
Sem palavra
Louvores silenciosos nos separam dos horrores
Perco os dentes, mas não a sorte
Como se fosse um país
Apago o destino pelos corredores
Lavo todas as letras
Exceto
Seus
Nomes