sexta-feira, 30 de abril de 2010

os seus eternos-instantes

um dia é outro do outro que um
dia foi o mesmo do outro dia
naquele buraco fomos
roídos pelo relógio
no meio do peito
que aspirou
a semana de pó no carpete
não passo do teu passado
meus passos de hoje
não chegam
a nenhum
amanhã
um ano dois três décadas
e nunca vão parar
o deserto no
jardim do
tempo
a cada minuto milésimos de sentidos
golpe de segundos à queima roupa
Outra hora seremos capazes
de entender tudo o que
faltou ontem ecos no
tempo não queimam
não jogam moedas
apenas escrevem
sempre esta
historia

intermi
navel
men
te

até
o fim
de todos
esses dias

o que esta amando agora ?

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