Diante do disfarce
da neblina
Quase perco
o que não vejo
pés
ponto
ponte
que fiz com
faixas penduradas no céu
Maquinas em
suas caixas fazem os
dias
passarem
Ficamos
vazios
Eu e a
neblina
Nas ruas um lamento
disfarçado de rotina
Pode ter
sido
Quando nasci
Nenhum comentário:
Postar um comentário