terça-feira, 26 de março de 2013

O um inexistente



Noite de erros cintilantes
O movimento desaba o amanhã dos fracos, oprimidos, camelos e aleijados
Desautoriza minha reza cronológica
Deixando apenas o vazio malfeito
Sem alcançar o sono que se preza

Todo momento é um momento supremo da decisão
Quem tem autoridade sobre o céu e os mares deste instante ?
Tudo que idealizo vem com defeito de fabricação

Estou apenas num jogo desconhecido sem principio nem final
Sem terno Sem gravata Sem criador 
Eu martelo a habitual obediência a vida
Mantenho os olhos fixos sem transcender o espelho

Vamos respirar o ar puro do infinito das galáxias
O céu é visível e inegável
Além do bem que faz carregar a cruz um pouco
Tenho fé no dia que nasce
O que nós somos
Não precisa ser

Nenhum comentário:

Postar um comentário