quarta-feira, 10 de outubro de 2012

São Paulo Sem Saída




Por uma flecha que te fure
Enquanto dança com moinhos
No cenário medonho dos meus sonhos

Ela cria os dias de setembro
E jamais reclama dos descontos
Sente medo e ama os contornos

Exijo a fala dos ignorados pela torcida
O que aconteceu?
Um empréstimo?
Alguma saída ?
Quanto você paga?
Com quantos pregos se faz uma crucificação?

Todo fim é pura continuação
Guardo pra mim essas linhas
E toda desmistificação

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