Pagarás os ossos quebrados do seu rosto angelical
Pagarás estrelas implantadas na sua boca de anúncios do metro
Pagarás enfeites de ideais para o vosso pescoço nesta noite de natal monstruosa
Pagarás peixes milagrosos pros famintos caídos na poeira implorando os céus
Pagarás cédulas de promessas que custam frases felizes diante do espelho em segundos de descanso
Pagarás a pulverização da vossa fênix acolhedora neste berço esplendido enquanto a liberdade enterra boas intenções no jardim das utopias
Pagarás trilhos de neon ilusórios de um lado a outro da vossa mente dividida e cega sugando mariposas perdidas nos anúncios dos jornais invisíveis
Pagarás olhos esbugalhados apaixonados por uma bala de fuzil influente louca pra beijar seu cérebro
Pagarás votos que entopem o esgoto te enchem de bosta pública e lambem a lesma da fortuna
Pagarás vosso silêncio ao acordar sem saber do sonho da noite da vida
Em verdade vos digo
Falirás
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